quarta-feira, 11 de junho de 2008

Remédio pra tosse.

Idealizei o idealizável, e resolvi botar em prática todas as artimanhas que tanto sonhei. Confesso que, viver a realidade sonhada, é mais complexo que sonhar a ralidade vivida. Você acaba, meio que se perdendo do que realmente quis, ou queria;perde o ego, e a falta dele. Méritos, e embaraços se embrulham, e o caminho de repente fica mais confuso e distante da pequena luz que a gente sempre espera ver no fim do túnel. Recomecemos a mover as coisas, e paremos de nos mover por elas.
Copos, cascas, líquidos, e tudo que a gente cobiça; papel, vínculos, círculos, socializar. Que diferença faria se o sociável, fosse sociável? As rodinhas não seriam rodinhas e, sim, quadradinhas. Sonheis, meus caros, por que sonhar é dormir de olhos abertos.
Os lugares interferem nas pessoas, ou os lugares interferem no caminho?
O medo de chegar ao atingível é bem maior do que conquistar o inatingível. Parece que a certeza de poder alguma coisa, dá medo, e a incerteza do inatingível² cria asas, e nos leva voando por aí. Nos veríamos como pássaros, presos ou não, apenas voando, e imaginando em quais terras ainda pousaríamos, ou cairíamos, ou quem sabe ainda faríamos um ninho pra ficar por lá mesmo.
Convenhamos, por isso mesmo ,nascemos com pés e não asas. Não dariam asas a demônios. Mas eles já não têm uma, duas? Mas nós ainda somos piores que eles. Temos medo de pensar, por que do pensar ao agir é um pulo (claro, para os que tomam iniciativas) e agir por impulso nos torna, evasivos, frios, com uma caixa vazia em meio ao peito vermelho que botaram pra gente pensar que ama alguém. É triste eu sei, mas, amar é para os que sonham. E meu sonho é mais do que isso.
Ass: Cheio de não sei oq q

Nenhum comentário: