quarta-feira, 25 de março de 2009

Desabafo

E então você pensa que se trancar num quarto resolve.
Paredes não opinam. A conversa pode fluir.
Você se sente tão em casa, que por fim, já depositou todas as lamúrias de hoje. Incrível como elas couberam em um copo.
Daí você pensa em sair, e retomar tudo de antes. Mas você já sai, e?
Talvez seja a seleção não natual evoluindo as vontades alheias e te tirando pra escanteio. Ocupe a mente, pra não se ocupar de vácuo.
Fale menos, ou nem fale se possível. Percebe-se que ninguém já quer ouvir a voz.
Pense. Pensar não toma tempo, não é estranho, é simples; íntimo.
E principalmente 'tente' não sentir falta de nada. Mesmo que tudo seja saudoso.

domingo, 1 de março de 2009

O paradoxo das coisas.

Quando as pessoas falam de ambiguidades, o que elas querem dizer?
Estou me tocando [1] de que hoje está muito quente no meu quarto [2]. O whiskey acabou. As companhias [aéreas?] caem todo dia aos meus pés devido a um ato ou dois não planejados ao longo dos dias passantes [3].
Me abri outro dia[4] a um amigo. Queria resolver as coisas pendentes não resolvidas, que vem deixando não ponderada minha vida futil e viril [?] Virei celibatário. Vou celebrar o tário.
Tem-se lido, ouvido [5] questionado sobre as coisas interessantes do dia-dia cotidiano de uma vida não interessante, insípida, ; cheia de vais e vens [6?] entradas e saídas [7?] e sono após uma balançada de bum bum [ não estou falando de sexo].
Quero mais livro interessante pra poder ler com pleonasmos. Quero sentir tesão [8] nas coisas prazeráveis anteriormente.
Quero ser são-to.
Ass: Luís Inácio Lula da Silva