quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Afeto demasiado.

Mastiguemos um pedaço da vida. Tempero, um pouquinho de amor (ou sazon), vinho, velas, viados..
Respectivamente, os embalos das coisas, juntamente com o desandar delas, é o que determina o fim de cada ação, e reação causada por nós ou por 'eles'. O fato é : não ter fatos.
Casualidades tornam fortes, e, ou fracos os antigos laços antes denominados círculos. Perceber e aceitar, desculpar principalmente, vai tornando as pessoas aceitáveis e menos enclausuradas, ou nos torna patéticos e tolos a ponto de perdoar abraços frios, de culpa, e de medo da reação causada pelo ato ?
Consideremos, que em todo tipo de relação, a empatia e a mutualidade envolve cuidados e receios; o famoso cuidado com quem você vai passar a andar, ou forçar um entrosamento espontâneo.
Certos momentos são cruciais, outros são só momentos, os quais subjulgar não torna amizade, ou afeto, transparentes, legais, ou ilegais..
A vida enlaça a sorte, esperando que a segunda lhe seja a derradeira, a determinante, e espera que as falhas não se sobreponham sobre a delicadeza de simplesmente viver. Que irônico não ?
A vida nos ensinando a viver, e a sorte disputando tal privilégio (?) e azar com tal.
Só espero menos desconforto. A idéia é o que vai mover o que você pode vir a pensar.

Então, dá uma forcinha aí. Pare de pensar e viva.
Ass: O autor.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Um brinde aos poucos e bons { azar aos muitos e numerosos }amigos.

' Mentiras sinceras me interessam.'

É óbvio, que, certas pessoas não conseguem se desgarrar dos olhos.
A gente espera conceber tais coisas, de maneira natual, e menos doída, e esquece que dor, é a ressaca da diversão.A idéia, é aceitar, sem reclamar, sem duvidar, mesmo sabendo e esperando que tais coisas mudem; nada muda.
Tentar mudar o mundo, não muda caráter.
É simples mantes as coisas, meia mentira aqui, meio desconserto alí. O fato é, deixar que a vida seja um eterno sarcasmo. Fazer as coisas funcionarem do seu jeito manipulador, e egoísta. Meio poético, meio melancólico.
Tudo errado, mas tudo bem. Do que eu tô reclamando?
Eu ainda tenho ar, pra ir mais longe, e tenho percepção do mundo adiante. Das cores velozes e furiosas (?) que ludibriam o escarno, e o descaso dos ao do redor.
Quero mais nexo entre as conversas e menos embromação. Ou eu quero nada? Voltemos ao descaso. Eu preciso de alguém, pra me tornar mais livre? Mais poeta? Menos sozinho? Menos embriagado?
Meu vício cura qualquer dor. E minha dor, é meu maior vício.

Ass: Los muchachos ingratos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Telhados.

'Um telhado de madeira, escoa a água, tornando mais palpável e audível o som das gotas.
Venta lá fora, e o vento sussura, um enorme grito que ecoa.
Ao redor, sei, os passos ficam pesados, amargos
é o medo de perder a carona, e perder as palavras por entre os espaços.
Mais pessoas surgem, e então a tempestade aumenta, _Tormento!
Mais um dia assim, eu não aguento..
Percebe-se chove.
Meio tempo esperando um sinal de abrigo,
chamando, por nomes, eles não escutando, eu grito.
Não quero molhar as folhas rabiscadas que um dia eu fiz
pra você,
vou guardá-las, pra quem sabe um dia não, não esquecer.
Apresso o passo, corro, salto, pelas poças no chão,
carrego também, uma bolsa, feita a mão,
pano fino, arestas estreitas, uma efêmera arte
que alguém fizera a sorrir,
coberta de água, molhando as folhas, e tirando o som que ecoa, do meu sentir.
Já escorre um sorriso, meio sem graça, desanimo do passo
debaixo da chuva, esperando que a água possa voltar pra tras..
Sinto que se corri demais,
esvaziando os armários, da mesma cor do telhado que já não ecoa mais.
Percebe-se,

é, tá chovendo.'

Ass: Cucaracha regressa-te 1!