quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Telhados.

'Um telhado de madeira, escoa a água, tornando mais palpável e audível o som das gotas.
Venta lá fora, e o vento sussura, um enorme grito que ecoa.
Ao redor, sei, os passos ficam pesados, amargos
é o medo de perder a carona, e perder as palavras por entre os espaços.
Mais pessoas surgem, e então a tempestade aumenta, _Tormento!
Mais um dia assim, eu não aguento..
Percebe-se chove.
Meio tempo esperando um sinal de abrigo,
chamando, por nomes, eles não escutando, eu grito.
Não quero molhar as folhas rabiscadas que um dia eu fiz
pra você,
vou guardá-las, pra quem sabe um dia não, não esquecer.
Apresso o passo, corro, salto, pelas poças no chão,
carrego também, uma bolsa, feita a mão,
pano fino, arestas estreitas, uma efêmera arte
que alguém fizera a sorrir,
coberta de água, molhando as folhas, e tirando o som que ecoa, do meu sentir.
Já escorre um sorriso, meio sem graça, desanimo do passo
debaixo da chuva, esperando que a água possa voltar pra tras..
Sinto que se corri demais,
esvaziando os armários, da mesma cor do telhado que já não ecoa mais.
Percebe-se,

é, tá chovendo.'

Ass: Cucaracha regressa-te 1!

Um comentário:

tanits disse...

el nen preçizo diser q vose escreve ben né amica :]

shiamo meninë (L)