terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Seja minha ouvinte, mas você não me dá ouvidos; então é o seguinte..

Abstraindo-me perdidamente no querer, e no poder também.
Santos sentimentos não tocados e persistentes que inundam não meus olhos vazados, mas que minha mente ousa perturbar.
E essa coisa de beijar com paixão
é o que me falta a mão, pra afagar.
Me perder entre os apelos da vil boca, que dissipa contra mim mil venenos, e ao mesmo tempo ousa me embebedar. Percebo que noutroras, tardia a vida sem eu perceber, e me saía até que bem, dos becos desafortunados da embriaguez. Mas qual bar nos permite andar?
Meu bolso vazio, não ouso recolher-me a ele, num refúgio pretencioso e viril, quando já não sinto mais do que escárnio.
Pobre de minhalma que não pensa em ser corpo. Antes carne do que osso.
A vaidade é quem torna cego
todo esse amor que eu falo que tenho.
Embora haja impecílios e pessoas.
Embora haja espaço demais num curto espaço de tempo,
e o tempo é quem vai levar e tomar de mim
esse sentimento de conforto.
E é isso,
viver numa eterna roda gigante que roda,
e para no alto te deixando sem ter como descer
a não ser se jogar.
'Mas chegou o carnaval, e ela não desfilou e eu chorei, na avenida eu chorei ..'
Assassinado: Eu