segunda-feira, 28 de julho de 2008

E, de repente..

Tira do meu coração..
Esse tipo de atitude faz você regredir, e só gera compaixão.'
E o que eu não preciso agora é isso.
Retornarei praquele mundo fechado (e só meu) que você disse que eu vivia. Não prometo mais nada a alguem, não prometerei a mim também, pra não me magoar tanto assim de novo..
Vou dar mais a mão, e menos laço, me abrir menos, e, assim quem sabe um dia eu amadureça pra amar de verdade.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Diálogo meio ambíguo mesmo.

_Amo ser venerado!-Ele diz meio sarcastico.
_Ahm, to ligado.. mas me conta direito como foi isso!-Nessas horas eu me pergunto, como eu ainda pergunto essas coisas.
Percebo que ele traz no rosto um sorriso amarelo, magro; do tamanho da porra do seu ego.
_Eu nem queria, e, na verdade nem me agrado de sua fisionomia; ele tem nos olhos lágrimas de dias antes, marcas nos pulsos, uma aparência abatida, um olhar distante sabe?- Ele exibe seu mais novo molde a ser reparado.
Não sei o que pensar, se na verdade, ele quer ser venerado, ou amado. Fico em dúvida.
_Ele me beijou em meio a todos, fiquei meio pasmo, e encantado com o que vi, senti, não sei ! Uma vontade de estar e não estar junto. Ele entra em sintonia com o meu beijo, com o meu corpo. Acho que estou me apegando.-Ele parece meio triste ao dizer, ou feliz? Fico na dúvida novamente.
_Vou molda-lo, vou deixa-lo à minha maneira.
Os cortes já não importam, nem a maneira ou modo de vida que levara antes; ele se apega e se vê meio sem jeito de confessar. Mas eu sei. Eu sei que ele já se afeiçoou.
_Me ajuda. Não sei como, nem onde, levá-lo, como agradá-lo. Estou confuso, cheio de sentimentos e pensamentos. -Ele diz.
_Ah, você quer falar de amor comigo? Eu que ainda nem sei respirar sem afobar-me. Eu que ainda não amei, eu que tenho medo. Que o medo domina, que aflige. Ainda queres que eu lhe aconselhe?-Fui sincera.
_ Melhor do que nada, não acha? Nada melhor que um inerte coração, do que um coração galopante, cheio de poeira nas solas, de vento nos cabelos e sorrisos amarelos.-Ele inspira sabedoria e eu me pergunto de onde deve ter tirado tal verso, de qual livro. Camões? Andrade?
Não sei mais o que pensar, ele me confundiu. Mostrou-se indeciso e sábio. E por que diabos, a sabedoria soou tão paralela a confusão ? Deus, me perdi novamente,e, não sei mais o que pensar.
_ Não quero confudir você. Quero conhecer o amor, e caminhar por ele como na 25 de março. Saber o que vou comprar, aonde, e por qual preço. -Ele compara o amor a um centro de conveniencias. E o amor não o é de fato? Um enorme e vazio centro de conveniências. Eu compro, você me vende, ambos ficamos satisfeitos. Acredito que o amor deveria ser um furto. Você rouba e não ganha nada em troca, a não ser, exílio ou prisão. Afeto, traição..
_ Vejo que você ainda não me compreende. Vou seguir sozinho e tentar entender o que sinto. Por que meu peito pesa tanto, por que pensar nele já me faz sorrir. Acredito que isso seja melhor que nada. Obrigado pelo conselho, e pela solidão no peito teu. Vejo que não sou(era) o único a não amar.-Ele se vai meio alegre, pensativo e decepcionado com minhas vãs respostas.
Eu; eu fico apenas comigo mesma, sem sentimento algum. Com meu inerte, egocêntrico e vazio coração. Caixa toráxica bombeando sangue no meu enorme sistema.
Ass: Saara