sábado, 31 de julho de 2010

Escrever...escrever...

A repressão que a sociedade impõe, expõe a nós um policiamento, uma alienação diante de regras que inibe o desenvolvimento social, e como todo ser humano é (auto)destrutivo, ao se rebelar contra o princípio básico ao que é colocado, ele acaba destruindo o meio em que vive. Então, cada pressão deve ser controlada, adequada ao meio e ao ser obediente ou não.
Divididos entre o prazer e a realidade, nos encontramos em conflito constante, o que desabilita certa estabilidade; as vezes. O instinto de vida e de morte que temos ( que é a mistura desses prazeres )nos faz interagir aproximando as pessoas. O sentido de morte, já nos faz afastar as pessoas e ir contra a sociedade.
É meio que um paralelo entre Civilizações. Conflitos, pessoas e lugares.
É estranho porque, segundo Freud, apesar das melhorias tecnológicas e modificações constantes na sociedade e no mundo, as pessoas não se tornaram mais felizes. Por exemplo: Os homens trabalham para manter a sociedade, mas não são movidos por trabalho e sim por paixão; então o homem é forçado pela civilização e socialização ao trabalho, é daí que veem as doenças psicológicas atual e anterior. O homem sente que perde sua identidade ao perder função no mercado.
Voltando aos prazeres, o amor é uma forma eficiente para a realização e sucesso emocional e estável do homem.Um prazer capaz de doer e que é ligado ao caráter; porém de qualquer jeito a única solução é a diminuição da repressão emitida ao homem. Quanto menor é a força contrária, maior é a evolução estável. É comum a experiência da melancolia, da depressão, do desânimo, do desinteresse pela vida, da baixa auto-estima e da sensação de inutilidade.
A “cobrança” é um forte fator agravante no Mal- Estar da socialização. O ser humano por si só, já é ansioso, do que esperam dele, do valor, das funções e das doenças geradas por represálias. Somos destinados a nos sobrepor, a ter ego, valor e a não perder função neste mundo socializado e até conteporâneo em que vivemos. Não destruir o que nós temos pelo que não temos, é a grande chave para um grande bem-estar social.

Ass: Um pseudo seguidor de Freud.

2 comentários:

Anônimo disse...

Pela intelectualidade da autora e pela exposição de ideias tão fortes e convincentes, acabo por querer uma revolução, uma reforma social, uma revolta, já que a alienação não é culpa só das imposições da sociedade, mas também do nosso acômodo com tudo, do nosso silêncio pesado e nossa ganâcia que nos faz aceitar tudo, perder nossa vida toda em troco de algumas comodidas passageiras que nem temos tempo de usufruir, em troco de um dinheiro q não dura nem uma semana sendo q volta para nossos patrões, enquanto buscamos a vida perfeita q outros idealizaram para nós e perdemos a que realmente queriamos, porém nem nos lembramos como seria

Ass.Medeiros

La Cucaracha productions presents!1 disse...

É, profundo esse comentário. Espero não me afundar nele. o.o rs