sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

No vai e vem do vaga-lume.

'Acho que acabaram as minhas fichas pro jogo. Não tenho parceiro e não tenho uma boa mão a apostar. Queria embriagar mesmo as ruas da cidade e me perder no silêncio nada silencioso que faz agora. Beber, é o que tem aliviado todos os meus vícios renais.
__Vou sair e aprender alguma piada na rua, voltando te conto pra gente rir. __Esboçar um sorriso é sempre importante ao demonstrar indiferença.
Quem sabe na próxima esquina não haja tanta desavença.
[...]
Se o meu ciúme te parece mau. Se manifestos de carência são mal vistos, vou é beber por sobre a paixão,
este ser que me vendeu enormes e impagaveis prestações de dor
que eu uso como droga, acelerando e diminuindo o efeito das coisas.

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