Que não cabe a nós, resolver.
Não é como uma equação matemática simples, objetiva e congratulante. Não há como driblar, somar, [ diminuir tem jeito], multiplicar... A gente não pode nunca mudar o curso natural das coisas. Assim como não pode escolher o que se tornar dos aprendizados vividos e sofridos ao longo do percurso.
Creio que amadurecimento, seja um estágio traumático. Tipo um setor embrionário. Nos moldando pro que vem, e pro que deve vir; tornando-nos adultos, sérios, caretas e formados;nos desprendendo das regalias de poder esbanjar felicidade, dores, porres, atrasos e os por fins da vida, que vivemos.
Doer, o que tiver que doer, e sacrificar regalias, nos torna então formados moralmente e sociáveis? Reflita.
Acho que tem muito mais coisa, que abandonar certos vícios.
Não quero crescer, ou envelhecer tendo perdido tudo que eu sabia fazer; perder a magia de ser idiota ao contar piadas. Perder meu senso do que é bom pro do que é certo.
O antigamente me fascina. Me deprime. Eu quero viver do passado novamente, e mesmo assim não andar para tras. Quero só, não precisar mudar para amadurecer.
Quero perder o perdível. E tudo tem soado tão insípido ultimamente. Quero transpor numa linha reta, a minha personalidade, e não colocá-la de frente ao inimigo. Ao amadurecer das coisas.
Quero satisfazer ás vezes mais aos outros do que a mim mesmo. Dependendo do momento crítico, e da situação ambicionada. Acho que perdi o melhor de mim, em tão pouco tempo. A essência da vida bem vivida.
Ass: Um reflexo ou uma reflexão?
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