terça-feira, 25 de novembro de 2008

Os incoerentes

O mau hábito da plena sinceridade, carrega consigo o veneno da indiferença. Olhai aos lados e espreitai os caminhos fáceis. Viver de insegurança, congela os vínculos mais secretos.
Esperar a mão que afaga, e reviver os ruídos da dor, elevei-nos, aos súbitos modos, e nos forcemos os esboçados sorrisos. Mutilai, a vontade própria, e erguei o vinho da embriaguez, bebei para não mais sentir, e sentir o gosto do que bebeis.
Não zelo, pelo bom amigo, acolho, o insensato, corrijo os maus bandidos, devoto, os mais amargos. Do gole, ao simples bocejo. O alívio, do suspiro. O féu amargo e quente, do nada esbanjando colírio.
Querer não mais que poder. E poder, o que se quer. Igualar a mente ao corpo embora se andar a pé.
Quero ar, e respirar quem sabe, quero olhar e poder conduzir, e saber que dos males que tive, a nenhum deles me induzi.
Ass: o conformado.

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