quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Na base.

Reflexos mal enviados a um espelho quebrado, diferem a real forma que imaginamos ser. Olhos espreitam a miragem perfeita, enquanto de canto, observam os ladrões. Eles ainda esperam apontar direções.
Cegos no alto das torres, apontando os inimigos a vir. Ajeito um pouco a blusa. O nó eu afroxo. Quero ar hoje.
Vou pra guerra, espero os canhões abaterem meu terno mal passado. Com seus enormes disparos em direções inertes, frias, calculistas... Agora caminho a frente. O silencio vago do que eu não posso mais ouvir me ensurdece; acho que me acertaram. Estou meio zonzo ou isso é minha consciência me contrabalanceando nessa enorme guerra fria? Eu andei léguas e elas se parecem com quilômetros. Não tenho água, e meu vigor jovial (ha!)se fora. Sai fora!
Eu só me pergunto, onde foi que roubaram o barulho que eu ouvia e não me incomodava.
Em qual trincheira eu devo apartar. Em qual ocasião voltar atras. Em qual guerra, eu quiser escolher lutar.
Ass: O resgate do soldado ryan rs

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